História da Base Aérea de Belém do Pará
Com a eclosão da grande guerra mundial, em 17 de agosto de 1944 é instalado no aeroporto de Belém o 1° Grupo de Patrulha, equipado com os famosos hidroaviões anfíbios Consolidated PBY-5 Catalina, e no dia 21 do mesmo mês é criada a Base Aérea de Belém (BABE). Continue lendo.
Carlos Siqueira
5/16/20252 min read


Terminado a guerra, a Força Aérea Brasileira passa a sediar na BABE, o 2° GAv Grupo de Aviação, cujo 1° Esquadrão foi equipado com os Catalina e também os Douglas C-47, versão militar do DC 3, dando continuidade aos serviços do Correio Aéreo Nacional (CAN). Na região norte as mais longínquas, remotas e isoladas localidades da Amazônia eram desprovidas de rodovias e aeroportos e coube 2° GAv naqueles tempos de paz, prestar intenso serviço de transporte aéreo de materiais e pessoal, principalmente da assistência médica.
O Memorial da Força Aérea Brasileira na Amazônia, com visitação pública, localizado na Base Aérea de Belém, oferece uma fascinante viagem pela história da aviação militar na região norte. Suas exposições são cuidadosamente organizadas para ilustrar a evolução operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) ao longo dos anos.
O antigo Hangar Tenente César é um ponto de destaque, abrigando as aeronaves históricas da base aérea, lá repousam como monumento o C-47 Douglas, o L-19E, o helicóptero UH-1H, e o hidroavião PBY Catalina PA-10.
Hoje as três forças militares estão alocadas na Base Aérea de Belém: Exército, Marinha e Aeronáutica. Desde 1969 a BABE sedia o Primeiro Esquadrão de Transporte, que opera 4 Embraer C 95 Bandeirante, 6 Cessna C 98 Gran Caravan e um Embraer C 97 Brasília; o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno, que opera 4 Embraer P-95 de patrulha marítima; o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte da Marinha, HU-41, emprega 3 helicópteros H225M (UH-15 Super Cougar N-7105); o Destacamento de Aviação do Exército que opera com 2 helicópteros HM-4 Jaguar e 3 HM-1A Pantera.
Caberá à Base Aérea de Belém operacionalizar a logística de recepção das autoridades civis e militares, chefes de estado e de governo, e das suas aeronaves durante a COP 30. A base aérea passa por obras de ampliação para receber aviões de qualquer porte.






















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