Meio Ambiente e Pobreza: os Desafios Urbanos de Belém do Pará.

Além dos seus edifícios modernos, Belém cresceu no século 20 convivendo com ocupações irregulares e desordenadas na sua periferia urbana sobre seus rios, igarapés e solos verdes, derrubando sua floresta, para erguer moradias subnormais sem acesso a rede de esgoto, água tratada e serviço de coleta de lixo doméstico. Os investimentos da COP 30 tentam mitigar esses problemas. Continue lendo.

Carlos Siqueira

5/13/20251 min read

Com o fim do ciclo da riqueza com a borracha, veio o declínio e estagnação econômica no século 20. Com a chegada da rodovia BR 010 ou Belém-Brasília em 1960 à cidade, vieram os emigrantes, que promoveram ocupações desordenadas na cidade e o crescimento populacional para 1 milhão de habitantes na década de 1980, a maioria de baixa renda.

No momento está acontecendo a maior intervenção estruturante na cidade dos últimos 100 anos, desde a grande reforma trazida pelo ciclo da borracha. Assim, investimentos em mais de 30 projetos de urbanismo e saneamento estão sendo executados, graças a parceria entre o Governo Federal, Governo do Pará e a Prefeitura Municipal de Belém, para preparar Belém para a COP 30 e deixar essas obras como legado para o povo da cidade.

O saneamento da periferia de Belém, com a coleta do esgoto doméstico e o seu tratamento, promete levar qualidade de vida para os mais pobres, resolvendo problemas com enchentes e alagamentos, além de melhorar o urbanismo com ruas asfaltadas e novas avenidas, levando acesso a serviços públicos como a coleta do lixo e transporte.