Parque Porto Futuro II Prepara Belém para a COP 30
Com mais de 80% das obras concluídas, o projeto preserva a história do porto da cidade, abre uma grande janela turística para o rio e desenvolverá a economia verde e cultural da cidade, de acordo com o Governo do Pará, 88% das obras estão executadas nesta data. As imagens são do acervo da Agência Pará, foto de capa: Marco Santos/Ag. Pará, continue lendo.
Carlos Siqueira
5/29/20252 min read


O porto de Belém possui 1.800 de cais acostável com 15 armazéns, cujas obras foram finalizadas em 1913, com recursos provenientes dos investidores internacionais para explorar a produção e o comércio da borracha. Com o passar do tempo, o porto foi ficando obsoleto e gradualmente a Companhia das Docas do Pará foi promovendo a transferência das operações portuárias para o município metropolitano de Barcarena, até a desativação completa do porto.
O projeto de um parque no porto inspirou-se na Estação das Docas, um projeto de requalificação dos três primeiros galpões de ferro ingleses montados em 1909, para transformar o local em um ponto de referência em turismo, lazer e gastronomia em Belém.
Foto: Marco Santos/Ag. Pará


A revitalização da zona portuária envolve restauração, revitalização, e a requalificação do espaço que antes abrigava as atividades portuárias na capital, que inclui o piso, os armazéns, e os sete guindastes, sendo que um deles, o maior, será transformado em mirante.
Assim, nos galpões, serão instalados um complexo com cinco empreendimentos, além de um hotel, organizado em condomínio: o Museu das Amazônias, no Armazém 4A; o Centro Gastronômico, no Armazém 4; o Parque de Bioeconomia, nos Armazéns 5 e 6; e a Caixa Cultural, administrada pela Caixa Econômica Federal, além de um terminal hidroviário internacional. O projeto contempla áreas para quiosques e lojas, um espaço de convivência interno com playground e uma fonte de água interativa.






O Museu das Amazônias é um espaço para exposições, será administrado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável por museus como o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
O Parque de Bioeconomia é um espaço para incentivar a economia local e amazônica, terá dois espaços onde empreendedores poderão desenvolver suas ideias de negócio e comercializá-las posteriormente.
O espaço Caixa Cultural, já presente em outros Estados do Brasil, será dedicado a exposições, galerias de arte, teatro e iniciativas culturais. A Caixa Cultural de Belém será a primeira da região Norte.
O hotel pertence a uma rede internacional, que está ocupando 3 armazém, No armazém 8, localizado às margens da Baía do Guajará, estarão localizados a recepção, o lobby, o spa com piscina interna aquecida, o restaurante e o bar. O piso superior contará com apartamentos e duas salas de reuniões voltadas para eventos sociais e corporativos. O armazém 7 será dedicado aos apartamentos, tanto no térreo quanto no primeiro andar, e contará ainda com mais uma sala de reunião. Já o armazém 8A contará com uma área de estar, uma biblioteca e os demais apartamentos. A área externa do hotel será um atrativo adicional, com duas piscinas para adultos e uma piscina infantil equipada com parque aquático, oferecendo opções de lazer para todas as idades. (https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/especial-publicitario/vila-gale/vila-gale-hoteis-e-resorts/noticia/2024/08/14/vila-gale-inicia-obra-em-hotel-em-belem-pa-confira-detalhes-do-projeto.ghtml)
Fontes
https://www.cdp.com.br/banner-rotativo/33019/
https://www.agenciapara.com.br/galeria/16517/porto-futuro-ii-fase
carloshenriquesilva@ultimosfatos.info
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